Para os que gostam de pregar o pânico na cidade, era só o que faltava: a informação de que ‘bandidos estavam tocando fogo em ônibus, a torto e a direito”. O boato, espalhado a partir das 20 horas, queimou como pólvora nas redes sociais e logo a cidade se alarmou.
O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, não se sabe se acalmou ou pôs mais fogo na fervura, ao declarar, aí por volta das 21 horas, que três ataques foram confirmados na área de Paço do Lumiar, Cidade Operária e Liberdade, em São Luís.
Após essa declaração, as viaturas foram para as ruas, mas as paradas de ônibus começara a se encher de passageiros, desejosos de ir para as suas casas. Pior: muitos deles apavorados com a boataria que tomou conta de São Luís. É que o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão ordenou que os ônibus fossem recolhidos às garagens em toda a região metropolitana da capital, até as 22 horas.
De acordo com Jefferson Portela, equipes especiais das Polícias Militar e Civil, além do Grupo Tático Aéreo (GTA) e o Serviço de Inteligência haviam sido acionados para tentar conter novos ataques em São Luís.
