Centrais sindicais farão paralisação na sexta contra reformas
Entidades planejam manifestações com a intenção é chamar a atenção para mudanças na lei trabalhista e na Previdência que afetam a vida dos trabalhadores Por Felipe Machado access_time 8 nov 2017, 10h14 - Publicado em 8 nov 2017, 10h09 more_horiz Fora Temer Manifestantes de centrais sindicais em Brasília (Paulo Whitaker/Reuters) As centrais sindicais farão paralisações e manifestações na sexta-feira em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência. A mobilização ocorrerá um dia antes de as mudanças na CLT entrarem em vigor. A ideia é chamar atenção para alterações das normas que interferem na vida dos trabalhadores. Poupa Tempo - Carteiras de trabalho - Desemprego - Emprego- Economia Economia Reforma: funcionário pode reduzir almoço e ‘guardar’ as horas? As entidades estão organizando atos – como passeatas – em todos os estados. A avaliação das instituições é de que as mudanças já aprovadas e as em discussão no Congresso são prejudiciais, porque retiram direitos conquistados. Estão previstas também assembleias e mobilizações em frente às empresas, no começo do dia, e interrupção de atividades por períodos curtos, de até uma hora. Em São Paulo, a estimativa das centrais é que o protesto reúna cerca de 20.000 pessoas. Está programada uma marcha da Praça da Sé até a Avenida Paulista. Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a ideia é conscientizar sobre os prejuízos que as reformas trazem. “É um protesto geral. Acredito que a grande manifestação acontecerá quando a reforma da Previdência for colocada em votação, embora haja gente [das centrais] que pense de maneira diferente”, disse à VEJA. Além da Força Sindical, participam da organização CUT, UGT, Nova Central, , Intersindical, CTB, Conlutas.