“Uma Mentira contada mil vezes torna-se uma verdade”/”Nós não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um certo efeito”
Como é insistente a propaganda do Governo Roseana Sarney, na televisão, na internet, jornais, outdoors… Tudo indica que o secretário de Comunicação do Estado, Sérgio Macedo, aprendeu com Paul Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler, na fase de extermínio dos judeus. O alemão ensinava que “uma mentira contada mil vezes torna-se uma verdade”. Senão, vejamos:
Para a Segurança Pública, a comunicação do governo roseanista produziu um vídeo onde uma incauta senhora da Vila Luisão se diz encantada com a tranquilidade imposta pelo governo. Fora do vídeo, a cidade e o Estado estão em pânico, com metralha de postos da PM, assassinatos de policiais e toda um ciclo de violência que beira a estratosfera, quebrando todos os recordes.
Há outro vídeo afirmando que a Saúde no Maranhão é coisa de primeiro mundo. Na prática, só o maranhense que precisa de assistência médico-hospitalar sabe o que passa na hora H. Os cantados e decantados 72 hospitais deveriam, por promessa, ter sido inaugurados em 2010, quando terminou o governo que deveria ser de Jackson Lago. A data foi reformulada para 2013. E nada.
Um terceiro vídeo/spot a nos azucrinar os

ouvidos, no momento, informa que todas as estradas maranhenses estão uma beleza, e que as sedes dos 217 municípios serão interligadas por asfalto. Só não diz quando…Vá ao interior, ande na maioria das estradas maranhenses, e verá o que realmente se passa.
Pior é aquela peça dos 7 dias da semana, onde, na falta do que falar, e para preencher o script, a Secom ou recorre à ficção ou rouba ovos da chocadeira alheia: é o caso de enumerar como do governo Roseana a duplicação da BR-135, que todo mundo sabe que é obra do governo federal.
No Baixo Parnaíba, recentemente, a Secom deu como “construção” uma “recuperação” de rodovia feita no governo Jackson Lago – o trecho Buriti-Duque Bacelar, de pouco mais 20 quilômetros, recebeu uma camadinha de asfalto sobre outra que não era lá essas coisas…
Mas ainda tem aquele outro vídeo/spot que insiste em que praticamente todos os maranhenses foram capacitados, profissionalmente, querendo sugerir que o desemprego no Estado é coisa do passado e não mais deste “novo Maranhão”…
Ontem, um conhecido apresentador de rádio tentou passar para os ouvintes que tem gente que “fica feliz” com as desgraças da terra. Isso porque o Ipea (Instituto de Pesquisa Aplicada) divulgou, ontem mesmo (25), que o Maranhão é o estado com maior déficit habitacional do Brasil (veja o post abaixo). Para ele, a manchete deveria ser assim: “Apesar de ter o maior déficit de domicílios, o Maranhão já conseguiu reduzi-lo…” O suprassumo do otimismo…
Logo em seguida, um ouvinte ligou. Para contestar. “Senhor, uma pessoa que chega de fora e não conhece o Maranhão, ao ver ou ouvir essa propaganda do Governo do Estado, pensa que aqui é o Céu… Mas a realidade é completamente diferente…”
Devemos saber que apenas uma inserção de um vídeo de 1 minuto, no horário nobre da TV Globo, custa, em média, 4.200 reais… Pare e conte quantas vezes por dia você vê e ouve a cantilena da Secom, de madrugada, de manhã, de tarde, de noite, apenas para citar o rádio e a TV. Quase tudo contando lorota!
Você deve ser partidário do Flávio Dino e do prefeito “é de h júnior”, como chama o vereador Câmara. O estilo deles é quase o mesmo de fazer propaganda da governadora Roseana Sarney. Com uma diferença, o da Secomzona é melhor do que o da Secomzinha…
Vixe, Machado, você precisa levantar quanto é a verba do governo de Roseana Sarney por ano. É muita grana. Falam de mais de 50 milhões. Depois informar aos seus internautas quanto fica disso nos cofres do sistema mirante. Dizem, não sei se é verdade, que 70 por cento dos recursos destinados a propaganda vai para a família Sarney, através desse sistema. O resto é distribuido entre os “aliados”
Cadê meu comentário, publicado ontem? Censura, medinho ou o quê?
Tenho por regra publicar todos, absolutamente TODOS, os comentários. Se alguns tem características de impublicáveis, por serem racistas ou desrespeitosos, tento extrair a essência e publico, em respeito aos leitores. Seu comentário foi publicado, sim, no primeiro post de ontem – é que o mesmo texto, por um problema técnico, foi publicado duas vezes. Você pode verificar. Obrigado pela sua participação. Ah! e medo é um das palavras que não fazem parte da minha coleção de substantivos abstratos…
Ciente.
OK.