O DEPUTADO/MINISTRO GASTÃO VIEIRA TAMBÉM SE INSINUA. ROSEANA CONVERSA COM O DEPUT

ADO ARNALDO MELO PARA GANHAR MAIS CONFIANÇA.
O ministro das Minas e Energia, senador Edison Lobão (PMDB-MA), desembarcou, na madrugada desta sexta-feira, em São Luís, para cumprir agenda política neste final de semana.
Tem encontro marcado com a governadora Roseana Sarney (PMDB) e, segundo o jornal da família, O Estado do Maranhão, discutirá com ela as bases de um acordo que pode culminar com a candidatura de Lobão Filho (PMDB-MA) a uma vaga ao Senado, em outubro deste ano.
O acerto, claro, depende da decisão da governadora sobre seu futuro político. Para isso, Roseana também se reúne com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), para tratar da possibilidade de eleição indireta em caso de renúncia.
Se a definição, no entanto, for por permanecer no mandato até o dia 31 de dezembro, o suplente Edison Lobão Filho tem interesse na candidatura, como informou em entrevista. Segundo ele, Roseana é quem detém a “legitimidade” para pleitear a vaga a ser aberta com o fim do mandato do senador Epitácio Cafeteira. “Se Roseana estiver decidida a sair da vida pública por razões pessoais e não concorrer, o grupo está querendo me colocar como opção, e eu já disse que, por mim, não tem problema”.
Para o senador, que é suplente do pai, o hoje ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a sua atuação à frente da Comissão Mista de orçamento do Senado, credencia-o a pleitear a vaga. “Há unanimidade em torno do meu nome”, aponta.
Essa “unanimidade” citada por Lobão Filho não quer dizer nada. Na hipótese de Roseana Permanecer, há quem advogue que o nome natural seria o do deputado federal e atual ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB). Gastão, diz, no entanto, que permanece candidato à reeleger-se deputado federal.
Segundo Gastão, tão logo se desincompatibilize do cargo de ministro, voltando à Câmara dos Deputados, seu projeto é iniciar estratégias para um novo mandato. Mas não descarta a possibilidade, como homem de partido, e, ainda na hipótese de Roseana permanecer no governo estadual até novembro, de disputar a única cadeira para o Senado.