
Possivelmente, a partir de setembro, proprietários de pequenos negócios já terão um banco para captar investimentos e aumentar seus empreendimentos, dentro da proposta do governo municipal de definir uma política de microcrédito para investimentos em pequenas atividades na capital. É o que prevê o vereador Roberto Rocha Júnior (PSB), depois de apresentar, ontem, à Câmara Municipal de São Luís, o projeto de lei que cria o Banco da Cidade.
Segundo o projeto, as linhas de crédito variam de R$ 100 a R$ 15 mil para cada pequeno empreendedor, e o montante de recursos inicial à disposição do banco será de R$ 100 milhões para os investidores que se habilitarem ao empréstimo.
O projeto de lei ainda vai ser submetido ao plenário da Câmara Municipal, onde já tramita, mas a provação é garantida, pois antes o vereador Roberto Rocha Júnior o negociou com o prefeito de São Luís, que deu o seu aprovo.
– O projeto só foi possível num curto espaço de tempo porque não vai onerar o Município de São Luís. O Banco da Cidade vai usar a própria estrutura da Prefeitura para sua viabilização como instituição, e, em termos financeiros, grande parte dos Recursos vem do Banco do Nordeste, através do Crédito Amigo – explicou o vereador.
Conforme, ainda, o vereador, o programa será firmado em parceria entre a Prefeitura de São Luís, o Banco do Nordeste e as secretarias municipais de Segurança Alimentar (Semsa), Agricultura e Pesca (Semapa) e Assistência Social (Semcas).
“A ideia deste projeto é atender àqueles que não têm acesso ao crédito, mas honram seus compromissos e têm interesse em crescer como empreendedor”, ressaltou o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, um dos idealizadores da matéria, presente ao painel onde o filho vereador apresentou o Banco da Cidade.
Podem requerer o crédito pequenos comerciantes, produtores familiares e vendedores informais. Os valores vão de R$ 100 a R$ 15 mil, e devem ser pagos entre seis meses (para capital de giro) e 24 meses (para investimento).
A base determinante o Banco da Cidade é ofertar serviços financeiros e dinamizar a economia de São Luís, favorecendo as necessidades dos pequenos empreendedores, estimulando as atividades produtivas e as relações sociais das populações mais carentes, gerando, assim, ocupação, emprego e renda – conforme explicou, por fim, o autor da matéria.