O governo de Michel Temer permanece em silêncio quanto às declarações de um general da ativa que diz que, caso o Judiciário não resolva, um intervenção militar estaria na pauta para solucionar a crise política.
Ela reforçou que as declarações do general “não corresponde ao pensamento dos atuais comandantes das Forças Armadas”.
“Não interessa às forças políticas e sociais comprometidas com a democracia potencializar essas declarações provocadoras e irresponsáveis. Há penalidades para indisciplina militar, como é o caso que devem responder a essas situações. Convocaremos uma Audiência Pública para tratar, entre outras questões, de como anda a defesa do Estado Brasileiro”, reafirmou a deputada.
Em nota, a senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, condenou as declarações do general e “conclama as forças democráticas do país a repelir, com veemência, a gravíssima manifestação”. Ela ainda critica “a omissão” do governo Temer e diz que o assunto exige providências imediatas para impedir que se repitam.
“O que o Brasil precisa é recuperar o processo democrático rompido com o golpe do impeachment; precisa de eleições diretas com a participação de todas as forças políticas, e não retornar a um passado sombrio que tanto custou superar”, afirmou.