É de 1,1 bilhão de reais o valor da dívida deixada pelo governo anterior para Flávio Dino, segundo revelou, nesta sexta-feira, o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, em coletiva que concedeu no Palácio Henrique de La Rocque. Com ele, estavam os secretários de Planejamento, Cynthia Mota, e da Fazenda, Marcellus Robeiro, autores do levantamento dos números anunciados. Assim, haverá um corte de 30 por cento dos recursos para custeio da máquina administrativa do Estado, segundo já é consenso dentro do novo governo.

O valor da dívida equivale a quase 10% do orçamento do Estado para 2015 e supera o orçamento para Segurança Pública, que é de cerca de R$ 1 bilhão.
Pelos números mostrados, pôde-se saber que foi deixada uma dívida é alta e pouco dinheiro na conta. “O saldo em caixa, no dia 31 de dezembro de 2014, era de apenas R$ 24 milhões, o que representa somente 8% dos gastos com folha de pagamento do funcionalismo do Estado. Mas, com trabalho, transparência e a correta aplicação dos recursos públicos, o governo Flávio Dino vai superar os problemas e garantir desenvolvimento do Estado com justiça social”, disse Marcelo Tavares.
Por conta dessa situação, o novo governo vai cortar 30 por centro do custeio para funcionamento da máquina estadual. Argumentou, porém, que os recursos não serão tirados de setores estratégicos, como da Educação, Saúde e Segurança Pública.
Dois dias antes desse anúncio do montante da dívida, órgãos da mídia estadual e nacional já informavam que o rombo era de mais de R$ 700 mil, pelas “contas preliminares”. Por isso, surpreendeu um pouco o valor anunciasdo de R$ 1,1 bilhão revelado ontem pelo Chefe da Casa Civil.
Muitos dos contratos que geraram essa dívida estão sendo questionados pelo novo governo e, por isso, tiveram seus pagamentos suspensos até a conclusão de auditorias a ser realizadas pelos órgãos competentes.
Do mesmo modo, serão auditados os pagamentos feitos ao apagar das luzes do governo anterior.
Todo mundo deixa débito, mais que isso não seja motivo dos governantes não fazerem nada pela cidade, tem que levantar sacudir a pueira e dar a volta por cima.
Sô daí e estou acompanhando tudo aqui de fora do Brasil e pensava até que o rombo era maior; já me acostumei a ouvir falar de rombos maiores na petrobras do Brasil…