
O autointitulado primeiro elétrico brasileiro, o ‘Nanico Car’ deverá ter produção iniciada já no próximo ano, em São Gonçalo do Amarante, em Fortaleza, no Ceará.
Com preço estimado de comercialização de R$ 20 mil, o carro elétrico deverá chegar ao mercado ainda no segundo semestre de 2016.
Segundo o site Auto Segredos, o modelo terá propulsão totalmente elétrica com 7,5 kW, algo em torno de 6,1 cv, e autonomia de até 80 km. Seu peso fica abaixo dos 300 kg e o tempo de recarga das baterias é de até 6 horas. A velocidade máxima declarada é de 70 km/h, mais que suficiente para os ridículos limites artificiais impostos nas grandes cidades. Com torque pleno disponível deste zero rotações, superar aclives não parece ser algo dificultoso para o modelo.
Ainda está nos projetos da empresa o fornecimento de painéis solares com capacidade de geração de 9 kW, sem custo aos compradores, que poderá recarregar o automóvel e ainda prover energia elétrica para a rede da casa.
Já existe em comercialização uma versão movida a gás natural, com motor de 125 cm³, que também pode ser abastecido com gasolina, abaixo dos R$20.000 . Nessa versão a autonomia é de 300 km.
Ele é autointitulado como o primeiro elétrico brasileiro, mas só se realmente chegar ao público, e é semelhante em formas ao Aruanda e ao Itaipú, da Gurgel, este sim o primeiro elétrico brasileiro. A maior tentativa é conseguir isenção de impostos existente para veículos híbridos.
Sabendo da verídica história envolvendo João Amaral Gurgel e o lobby das indústrias automotivas, esperamos que a realidade tenha mudado e, finalmente, voltemos a ter uma fábrica de capital nacional que produza automóveis civis – diz o site Auto Segredos
Fotos | Reprodução Facebook Nanicocar
O projeto
Projetado pelo designer Caio Strumiello, o investimento na planta fica na casa dos R$8 milhões e um terreno de 12 hectares está sendo solicitado como doação à prefeitura de São Gonçalo do Amarante. A expectativa é que a fábrica gere 100 empregos diretos. A construção da unidade deve começar 60 dias após o fechamento do contrato de cessão e estar pronta em até seis meses, informou a publicação.