TRÊS DOS FUGITIVOS RECAPTURADOS JÁ ESTAVAM PRATICANDO ASSALTOS QUANDO FORAM PRESOS PELA POLÍCIAS MILITAR
Sobe para nove o número de fugitivos recapturados pela Polícia Militar, depois da explosão, na noite de ontem (21) que abriu um rombo no muro da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís , antigo CDP (Centro de Detenção Provisória) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Seis deles foram presos logo depois da fuga. Mais três foram presos ontem, e um quarto bandido, ainda não identificado, morreu durante troca de tiros com a PM, juntando-se a mais dois que morreram ainda no domingo (21).
Os criminosos foram presos no povoado Itapera, na zona Rural de São Luís, fazendo o que mais sabem fazer: pegaram um táxi-lotação próximo a Praça da Bíblia e, nas proximidades do Anjo da Guarda, anunciaram o assalto, segundo relatou a policia
Com a prisão de Marcos André Silva, Gleilson dos Anjos Santos e Francisco Walison Moreira da Conceição, sobe para nove o número de detentos de volta ao presídio. Seis foram detidos ainda no domingo. Restam ainda 21 presos foragidos.
A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Sejap) já abriu sindicância para apurar uma possível facilitação na fuga dos detentos, conforme nota divulgada ainda pela manhã:
A nota daa SEJAP
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap) informa que na noite deste domingo (21) houve uma fuga da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6), antigo CDP. Seis detentos foram recapturados, 24 permanecem foragidos e dois internos morreram, após imediata resposta do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), que controlou a situação no local.
A fuga se deu depois que parte do muro da unidade prisional foi explodido pelo lado de fora, por pessoas ainda não identificadas, e detentos de duas celas do Pavilhão Gama, que serraram as grades e conseguiram passar pelo buraco causado pela explosão.
Após troca de tiros entre bandidos e agentes penitenciários do Geop de plantão, dois internos vieram a óbito, um no local e outro no hospital. Policiais civis e militares também foram acionados, e seguem no encalço dos evadidos.
A gestão prisional ressalta que, por estar separada do Complexo Penitenciário de São Luís, a UPSL 6 é a única unidade prisional masculina que ainda não dispõe de Portaria Unificada e inspeção por BodyScan, a exemplo das demais que compõe o complexo carcerário.
O caso é investigado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência de Estado de Investigações Criminais (Seic), que terá 30 dias para a conclusão do inquérito policial.
Nos últimos dois anos, o Governo do Estado investiu forte na segurança e na revitalização do complexo, e conseguiu zerar o número de homicídios intramuros, tirando o Maranhão do topo para último no ranking que mede a taxa de violência nos presídios do país.