Funcionários da Cefor Segurança Privada, uma das grandes empresas de vigilância e transportes de valores do Maranhão, com ramificações em outros estados, estão em pé de guerra com ela. Nesta quinta-feira (14), pela manhã, uma parte deles foi esperar os diretores na porta da empresa, na Avenida Getúlio Vargas. Motivos: três meses de atraso de pagamento do pessoal.
A empresa vinha enrolando os seus funcionários com a desculpa de que a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), comandada pelo deputado Pedro Fernandes, não fez repasses financeiros relativos aos contratos que a Cefor mantém com o órgão. Pressionado pelos associados, o Sindicatos dos Vigilantes foi à Seduc tirar a história à limpo. Lá, conseguiu com o superintendente financeiro da Secretaria, senhor Pedro Barbosa, uma cópia com a relação de transferência de recursos feitos à Cefor.
Pegar a empresa na mentira deixou os funcionários em pé de guerra. Agora, eles ameaçam cruzar os braços, caso a empresa não efetue o pgamento, imediatamente. Pior, segundo o sindicato da categoria, os funcionários da Cefor que prestam serviços no Banco do Brasil também ameaçam paralisar suas atividades, porque esses também estão com seus salários atrasados sob a mesma desculpa.
Em relação ao contrato da Cefor com a Seduc, o secretário Pedro Fernandes já teria dito que vai observar o tratamento que a empresa está dando a seus funcionários para, conforme o ocorrido, estudar uma forma de rescisão do contrato que a sua secretaria tem com a empresa de vigilância.
Tentou-se um contato com a empresa através do número de telefone constante em um anúncio da Cefor no “Guia Mais”

na Internet – 3216-1900. Resposta: “Este telefone não recebe chamada ou não existe…”