
Sentença definiu ainda pagamento de multa no valor de R$ 200 mil à família da vítima
Ao acatar a tese do Ministério Público do Maranhão, o Tribunal do Júri Popular de Barra do Corda condenou, no dia 21, o empresário Norman Gonçalves de Sá, a 26 anos e dois meses por homicídio triplamente qualificado, já que foi praticado por motivo torpe, com emprego de fogo e meio que dificultou a defesa da vítima.
O réu foi acusado de mandar matar o advogado Almir Silva Neto, em dezembro de 2008, que foi encontrado morto, com o corpo carbonizado no interior do veículo e com várias perfurações de projéteis de arma de fogo.
Representou o Ministério Público no julgamento o promotor de justiça Benedito Coroba, que teve como assistente de acusação o advogado Erivelton Lago.
O júri foi presidido pelo juiz Antonio Elias Queiroga Filho, da 1ª Vara da Comarca. Na defesa, atuaram três advogados – Ércio Quaresma Firpe, Rodolfo Fernandes e Sâmara Braúna.
Como o réu responde o processo em liberdade, o juiz concedeu a ele o direito de recorrer da decisão em liberdade. Além da pena de reclusão, o empresário será obrigado a usar tornozeleira eletrônica fornecida pelo Estado e a pagar a indenização no valor de R$ 200 mil por danos morais em favor da família da vítima.
Recordando

o caso
O empresário Normam Gonçalves Sá, proprietário de postos de combustíveis na cidade de Barra do Corda, acusado de mandar matar o advogado Almir Silva Neto, de 41 anos. O corpo do advogado foi encontrado carbonizado no interior de seu carro, nas proximidades do povoado Baixão de Pedra, na saída de Barra do Corda. Na época, a vítima só conseguiu ser identificada por uma pulseira que usava.
A motivação para o crime teria sido vingança. A esposa de Almir descobriu que ele estava tendo um caso com a mulher de Norman. Foi ela quem avisou Norman do possível caso amoroso, que passou a elaborar um plano para matar o advogado. O advogado era filho da proprietária do cartório do 2º Ofício de Barra do Corda e tinha escritório na cidade.
Redação: CCOM-MPMA