Explosões aconteceram no aeroporto e em estação do metrô de Bruxelas.
Trinta e quatro mortos e mais de 200 feridos. Este o saldo dos atentados extremistas coordenados no aeroporto e metrô, em Bruxelas, ontem, 22. Mais uma insanidade que aterroriza o mundo, desta vez assumida pelo Estado Islâmico – militantes de uma organização terrorista que se localizava, até 2014, no Irasque e depois instaurou um “califado islâmico” no Oriente Médio.
Os ataques nos quais dois dos terroristas morreram e atingiram ao coração da Europa ocorreram quatro dias depois da detenção de Salah Abdeslam na cidade de Bruxelas. Ele é o único sobrevivente dos atentados de 13 de novembro em Paris, que deixaram 130 mortos.
Os atentados de ontem começaram com duas explosões na área de embarque do aeroporto internacional de Zaventem, a nordeste da capital belga.pr4ovocando cenas terríveis com corpos mutilados e pânico entre os passageiros que fugiam do local. Segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos 14 pessoas morreram e 96 ficaram feridas.
Ainda segundo a mesma fonte, uma terceira bomba não chegou a explodir, sendo detonada pelo serviço de segurança. Cerca de uma hora depois do primeiro ataque, outra bomba explodiu no metrô de Bruxelas, na Estação Maelbeeck, coração da cidade européia, deixando, segundo o prefeito Yvan Mayeur, cerca de 20 mortos e 106 feridos.
A explosão foi de uma violência incomum, a ponto de ter derrubado três muros de um estacionamento subterrâneo, situado ao lado da estação. “A identificação dos mortos não está concluída. Os corpos ficaram completamente despedaçados”, disse Pierre Meys, porta-voz dos Bombeiros.
Ataques “cegos, violentos e covardes”

Depois dos ataques classificados de “cegos, violentos e covardes”, pelo primeiro-ministro belga, Charles Michel, o governo elevou o níivel do alerta ao máximo, todos os vôos de e para Bruxelas foram cancelados e o transporte público, suspenso:
– “Temíamos um atentado terrorista e aconteceu”, disse o premiê Charles Michel em coletiva de imprensa. “As pessoas estavam sim0plesmente indo para o trabalho, para a escola, e foram alcançadas pela barbárie mais extrema”, desabafou
Testemunhas descreveram cenas de horror no aeroporto, com vítimas que jaziam no chão em um mar de sangue e de braços e pernas amputados. Em meio ao caos, imagens transmitidas pelas emissoras mostravam passageiros fugindo do terminal de janelas destruídas e de onde saiam colunas de fumaça.