A morte de um cobrador de ônibus da empresa Primor, baleado sexta-feira (01), nas imediações do bairro do Ipase, em São Luís do Maranhão, mais uma vez,

revoltou a categoria dos rodoviários urbanos da capital.
Hoje (5), motoristas e cobradores chegaram a programar uma paralisação do transporte coletivo da cidade, a partir das 17 horas, mas uma reunião no sindicato reprogramou o ato para quinta-feira (7).
Os rodoviários estão cansados de contar a perda de colegas, assassinados no trabalho, por assaltantes armados. É uma estatística que só cresce, apesar da promessa do Sistema de Segurança Pública de que a situação vai melhorar.
O Sindicato já contabiliza 600 assaltos a coletivos somente em 2013. A Secretaria de Segurança Pública reconhece, mas informou que, nos últimos meses, o número de ocorrências vem diminuindo.
No Sindicato dos Rodoviários, o sentimento é de revolta e de indignação. Mas essa situação, é bom que se diga, atinge, também, os passageiros dos ônibus assaltados, que têm seus pertences levados e, muitas das vezes, também são agredidos com violência.
Uma das providências que as autoridades estão prometendo é a utilização de aparelhos detectores de metais em passageiros nos terminais rodoviários para tentar identificar os marginais armados.
Mas a categoria, desta vez, exige um maior comprometimento do governo estadual, responsável pela segurança pública, para dar um basta nessa série sinistra de mortes de motoristas e cobradores em São Luís.