
Segundo foi publicado, o vice-governador do Maranhão, Washington Oliveira (PT), confirmou anteontem (18), em conversa por telefone com o jornalista Gilberto Leda, que já entregou na Assembleia Legislativa o requerimento que garante sua inscrição na disputa pela vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão aberta com a aposentadoria de Yêdo Lobão.
Diz o blogueiro:
“O petista já tem o apoio formal de mais de 20 deputados estaduais, o que garante que, se houver disputa – o que é pouco provável – ela se dará com apenas mais um candidato, já que o mínimo exigido para a inscrição é a chancela de 14 parlamentares. A AL tem apenas 42 membros.
“Apesar da inscrição de Washington e de uma certa disposição da governadora Roseana Sarney (PMDB) de garantir ao aliado a indicação para a Corte de Contas, o processo não deve ser decidido logo.
“Estava tudo pronto para que a escolha fosse realizada o mais rápido possível. Mas o impasse envolvendo a eleição interna do PT pode atrasar um pouco as coisas.
“Os governistas querem primeiro ter a certeza de que o grupo de Washington vencerá mesmo a disputa interna – depende disso a continuidade da aliança PMDB/PT no Maranhão – antes de garantir ao partido a cadeira no TCE.
“Até lá, a candidatura do vice-governador fica em stand-by”.
Nada muito diferente do que matéria postada, ontem (19), aqui no blog. Porém, a pergunta que não quer calar: o processo de indicação de conselheiros para o TCE, por parte da Assembleia Legislativa, não tem regras, previstas em leis, na Constituição do Estado – e tudo depende da vontade do Poder Executivo ou do vice-governador? O processo pode esperar até que o Washington desate todos os seus nós lá no PT?
Outra pergunta recorrente: qual a formação de Washington Oliveira. Tem ele “notório saber técnico-contábil-jurídico” para assumir uma cadeira de conselheiro do TCE do Maranhão?
Mas isso será tema para outro post…